sábado, 15 de agosto de 2009

Que coisa, não?

Interessante são as reviravoltas de nossas vidas.
Assim como o dia ensolarado tem o tédio cortado pela chuva, nosso cotidiano tem sempre uma nova surpresa reservada para cada instante de nosso dia.
Algumas surpresas são boas, outras, ruins. Salvo os momentos em que as péssimas surpresas degradam nossa felicidade, tornando-nos pessoas cada vez mais amargas e predispostas a sofrer por conta própria.
Duas escolhas nos são dadas. Sofra, ou simplesmente, aperte o foda-se delicadamente, para dar aquele gostinho de sadismo que, particular-mente, não consigo viver sem.
O motivo de eu estar escrevendo isso, eu não sei. Mas enfim, fodam-se os motivos também. A vida não deve ser coberta deles. Fazer bosta faz parte do crescimento.
Só aprendemos que o fogo queima, minutos antes de passar pasta de dente na queimadura, para em seguida, aprender que a pasta de dente faz mal à queimadura.
Por fim, vão à merda e tenham a música abaixo como minha filosofia de vida. Sempre foi, mas agora, será levada ao pé da letra e à risca das minhas próprias intenções.
Reservem um lugar maior para meu ego da próxima vez.

"Não me faça nenhum favor
Não espere nada de mim
Não me fale seja o que for
Sinto muito que seja assim

Como se fizesse diferença
O que você acha ruim
Como se eu tivesse prometido
Alguma coisa pra você
Eu nunca disse que faria o que é direito
Não se conserta o que já nasce com defeito
Não tem jeito
Não há nada a se fazer

Mesmo que eu pudesse controlar a minha raiva
Mesmo que eu quisesse conviver com a minha dor
Nada sairia do lugar que já estava
Não seria nada diferente do que sou

Não quero que me veja
Não quero que me chame
Não quero que me diga
Não quero que reclame
Eu espero que você entenda bem
Eu não gosto de ninguém"


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